Você já ouviu falar sobre a educação corporativa ou universidade corporativa? A gestão de RH do mundo moderno abarcou uma série de novos conceitos e filosofias, adotando práticas e técnicas baseadas na capacitação para impulsionar o desenvolvimento das equipes.

A educação corporativa é uma delas. Segundo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, a educação corporativa pode ser entendida como:

“Educação corporativa pode ser definida como uma prática coordenada de gestão de pessoas e de gestão do conhecimento tendo como orientação a estratégia de longo prazo de uma organização.

Educação corporativa é mais do que treinamento empresarial ou qualificação de mão-de-obra. Trata-se de articular coerentemente as competências individuais e organizacionais no contexto mais amplo da empresa.

Nesse sentido, práticas de educação corporativa estão intrinsecamente relacionadas ao processo de inovação nas empresas e ao aumento da competitividade de seus produtos (bens ou serviços)”.

Educação corporativa tem relação com gestão do conhecimento?

Muitas pessoas fazem a correlação entre educação corporativa e gestão do conhecimento. Mas, afinal de contas, são áreas correlatas? Claro que sim!

A gestão do conhecimento é uma das áreas que surgiu com mais força na década de 90, quando as corporações perceberam ser fundamental a organização e transmissão do conhecimento entre os seus funcionários.

Um grande autor nessa área Chun Wei Choo com o seu clássico “A Organização do Conhecimento”, onde ele apresenta um método para que as empresas consigam identificar, absorver e incorporar o conhecimento. Ficaram famosos os conceitos de sensemaking, knowledge making e outros.

Além de Chun, temos também Nonaka e Takeuchi, que trabalharam os modos de conhecimento, explícito e tácito. Com isso trouxeram contribuições relevantes com a sua espiral do conhecimento.

A gestão do conhecimento utiliza a educação corporativa como forma de universalizar e nivelar toda a equipe, evitando os tropeços e retrabalhos gerados em casos como de substituição de equipe, por exemplo.

Educação corporativa é coisa de empresa grande?

Sempre que pensamos em educação corporativa, automaticamente nos vêm à cabeça as universidades corporativas e suas estruturas enormes, associadas a multinacionais ou empresas de grande porte.

De fato, é muito mais comum encontrarmos práticas de educação corporativa em grandes empresas. Porém, em um mundo cada vez mais pautado pela informação, novas práticas e técnicas surgem a cada dia, em ambientes diferenciados, como startups e PMEs.

Não são necessárias grandes estruturas ou orçamentos estratosféricos para adotar práticas de educação corporativa. Inclusive, aqui na Impulse você encontra um eBook gratuito que te ajuda a implementar a educação corporativa em 6 passos.

Vale lembrar que muitas empresas começaram reunindo os funcionários por cerca de 30 a 40 minutos, antes ou depois do expediente, para criar uma espécie de brainstorming, uma sessão de troca de informações e conhecimentos.

A grande questão não é o tamanho, e sim a vontade de criar o hábito e a cultura na empresa, de compartilhar e distribuir com todos os colaboradores o conhecimento acumulado.

Conhecimento não é o segredo do negócio? E se o meu concorrente contratar meu funcionário?

Essa é uma dúvida recorrente em programas de educação corporativa. Muitas empresas acreditam que ao compartilhar todo o conhecimento acumulado entre os funcionários, é possível que alguns levem esse conhecimento para fora da organização, caso troquem de empresa.

É sempre um risco, mas, para isso, respondemos com aquele famoso diálogo entre um CFO e um CEO, por Peter Baeklund

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CFO pergunta ao CEO: “Como ficaremos se investirmos no desenvolvimento da nossa equipe e ele nos deixarem?”

O CEO responde: “Como ficaremos se não investirmos e eles ficarem?”

Claro que não existe seguro e muito menos garantia quanto à transmissão do conhecimento. Contudo, existem métodos para que alguns segredos e informações muito estratégicas não sejam transmitidas a todos. Porém, mesmo assim, vale a pena pensarmos se realmente vale o esforço e o ônus de não propagarmos o conhecimento.

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