Você sabe por que projetos de implementação de LMS falham? Nesse artigo eu vou te explicar os 10 principais motivos para falhas que acabam colocando em risco o sucesso do projeto, para que você evite-os na sua organização.

Em uma pesquisa sobre Tendências de soluções LMS com 135 organizações globais, que foi realizado por Brandon Hall, mais de 58% dos entrevistados disseram que eles estão analisando a substituição de seu LMS.

O que será que deu de errado para que eles tenham tomado a decisão de procurar um novo LMS e como garantir que essa nova implementação não se torne uma nova dor de cabeça?

Se esta é a primeira compra de LMS da sua empresa, essas dicas também servem para que você tenha sucesso no seu projeto e alcance os resultados esperados para a empresa.

1 – Expectativas erradas

Você precisa manter suas expectativas corretas. Qualquer LMS consiste em uma plataforma que melhorará a forma que você treina sua equipe. Contudo, um LMS não é uma solução para resolver o que você treina e sim como você treina.

Você precisa ter uma estratégia para obter o máximo do seu LMS focando primeiro em como irá entregar o conteúdo, para depois pensar no conteúdo propriamente dito. Em outras palavras, estratégia primeiro, LMS depois.

Veja neste artigo 10 cuidados na hora de escolher um LMS. Eles vão te ajudar a alinhar suas expectativas com o que realmente um LMS pode te entregar.

2 – Escolher um sistema difícil de usar

Um dos propósitos de um LMS é permitir que um aluno/colaborador complete seu treinamento com sucesso e que também você seja capaz de gerenciar todo o seu ciclo de treinamento de forma eficaz.

Se uma simples interface com todas as informações necessárias em um único lugar resolve, então por que escolher uma ferramenta complexa que exige muito tempo para se adaptar a interface.

Ao escolher um LMS muito confuso e complicado, seus usuários podem não querer acessá-lo. O motivo não necessariamente é porque o LMS é ruim, apenas o problema pode estar na complexidade do uso, comprometendo o sucesso do seu projeto.

3 – Comprando o LMS errado

Por mais óbvio que isso possa soar, essa situação acontece com mais frequência do que você pode imaginar. Por este motivo é de extrema importância que, ao comprar um LMS, você envie RFPs bem alinhadas com os objetivos do negócio..

Hoje o mercado oferece muitos fornecedores de LMS e para não correr o risco de comprar a solução errada, antes de entrar em contato com qualquer fornecedor é muito importante você fazer uma análise bem detalhada e documentada do que você necessita.

Se possível dividindo em ordem de importância o que você gostaria de implantar primeiro dentro de uma solução de LMS. Esse trabalho prévio irá impedi-lo de comprar um LMS errado, pois você terá domínio do que você realmente precisa, podendo até sugerir como você gostaria de ver uma demonstração de uma solução LMS.

Envolva quantas pessoas você puder, as partes interessadas, equipe de TI, os principais usuários que poderão analisar o impacto como um todo de uma implantação do LMS.

Para te ajudar nesta etapa a Impulse disponibiliza aqui no blog um modelo de RFP / RFI para sua empresa utilizar e especificar corretamente os requisitos do LMS para atender as necessidades do negócio.

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4 – Não pensar no futuro

Ao selecionar um LMS você tem que pensar sobre suas próprias estratégias do crescimento.

Você tem que saber sua possibilidade de expansão, se precisará de uma solução multi-idioma, ou se a solução LMS é tão flexível quanto seu negócio. Se você não antecipar o máximo que puder do futuro, a solução pode se tornar obsoleta em pouco tempo. Isso resultará em frustração futura na empresa e em elevados custos para substituir o LMS.

Certifique-se de escolher e trabalhar com um fornecedor que oferece uma solução que tenha um planejamento de atualizações, que seja uma solução mobile e que esteja utilizando tecnologias atuais.

5 – Não ficar atento a todos os custos

Ao procurar um LMS é aconselhável fazer muitas perguntas baseadas em cenários. Tente sondar em torno de todas as possibilidades de quaisquer custos ocultos que o fornecedor em potencial não está se referindo.

Procure sempre todos os termos e condições por trás de planos de preços promissores.

O famoso ditado: “o barato sai caro”, pode ser um problema após a contratação de um fornecedor errado.

Por isso, coloque tudo na ponta do lápis para saber se sua empresa terá condições para arcar com o investimento.

6 – Escolher um LMS sem possibilidade de personalização

Toda solução LMS possui um fluxo de trabalho, sequenciamento e regras de utilização que são nativos de cada solução. Dificilmente o seu modelo de negócio se encaixa perfeitamente as regras de negócio nativas da solução LMS.

Dessa forma, é importante analisar se a solução permite realizar alguma customização que atenderá suas necessidades. É importante também você analisar o quanto você está disposto a alterar um processo seu ou uma regra de negócio para se adaptar a solução LMS.

Nem a solução LMS deve ser inflexível, nem seus processos devem ser inflexíveis. É preciso encontrar um meio termo nesta análise. Se você encontrar uma solução que não permite nenhuma alteração ou customização, ou cobre muito caro qualquer customização que você peça, você pode querer repensar se esse fornecedor é adequado para seu negócio.

A regra 80:20 ou 90:10 deve ser aplicada. Se você estiver customizando entre 10 a 20%, é aceitável. Tanto o cliente quanto o fornecedor devem estar preparados para considerar alguma customização limitada.

7 – Escolher um LMS que precise de muita customização para se adaptar ao seu negócio

O contrário também é um problema, ou seja, se você acabar pedindo para customizar demais, então a solução LMS pode não ser a certa para você. Soluções com muitas customizações tendem a gerar problemas no futuro, com atualizações da solução ou até mesmo aperfeiçoamento dos seus processos que irão refletir na solução.

Um LMS deve ser altamente configurável, escolha uma solução que atenda às suas necessidades precisando, se necessário, de pouca customização, lembre-se da regra 80:20 ou 90:10.

8 – Falhas ao gerenciar a alteração

Se você não tem tratado o gerenciamento de mudança de sua equipe de uma forma eficaz, atente-se a essa tarefa. É extremamente importante existir uma comunicação efetiva com as pessoas que serão diretamente impactadas com a solução LMS.

Por exemplo, seus colaboradores que hoje estão acostumados a participar apenas de aulas presenciais e com a solução começarão a fazer aulas on-line. Quais são os ajustes ou até mesmo preparação prévia que sua equipe necessita para essa mudança?

Um bom planejamento de mudança pode ser um divisor de águas na implementação, levando ao sucesso ou não. Uma mudança bem informada, juntamente com a participação ativa dos funcionários sobre como eles querem que seu LMS seja é uma maneira inteligente de lidar com a implementação da solução.

9 – Utilizar conteúdo de treinamento ruins

O que uma solução de LMS não pode controlar é o quão bom ou ruim é o seu conteúdo que você carregará na ferramenta.

Na implementação de um LMS, um dos riscos de projeto,é o conteúdo que você está usando não é atraente e interativo o suficiente para seus funcionários.

Nenhum funcionário terá vontade se utilizar o LMS se você não está compartilhando conteúdo com qualidade que realmente proporcione seu crescimento profissional.

10 – Não ter o suporte de TI adequado

Se você está optando por um LMS de código aberto ou por uma solução de LMS proprietária, um suporte de TI apropriado e qualificado deve ser implementado. Você não pode se dar ao luxo de deixar seu LMS muito tempo fora do ar durante as atualizações por exemplo.

Essa deve ser uma decisão clara e adiantada sobre a escolha do suporte de TI. Se você não tem equipes internas, o fornecedor deve oferecer suporte e te explicar como será esse suporte.

Além disso, o fornecedor pode fornecer serviços administrativos também. Sempre pense que o suporte para a solução tem que atender as necessidades do seu negócio.

Escolha soluções que fiquem na nuvem, que possuam servidores de redundância espalhados em mais de um país e que sigam normas mundiais de segurança e tempo mínimo de inatividade em caso de problemas críticos. Com isso, caso um servidor fique fora do ar, outro servidor possa assumir automaticamente.


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