Agilizar processos, tornar a rotina dos colaboradores mais produtiva, modernizar tarefas, aumentar a assertividade na tomada de decisões: essas são tendências para RH em 2018, de acordo com Josh Bersin, diretor e fundador da Bersin pela Deloitte, braço de pesquisa do negócio de capital humano da Deloitte Consulting.
Bersin é um experiente observador de tendências de tecnologia de RH. Suas análises da indústria carregam peso, e ele afirma que as inovações disruptivas devem impactar as organizações como um todo em 2018.
Isso porque, hoje, os recursos tecnológicos tornaram-se essenciais para uma gestão de pessoas eficiente, e empresas que desejam a liderança de seus mercados precisam encontrar novas soluções.
Em outras palavras, estratégias que realmente tornem as pessoas mais produtivas, engajadas e colaborativas no trabalho.
Neste post, separamos para você oito tecnologias disruptivas e tendências para RH em 2018. Acompanhe!
1. Mapeamento de perfil comportamental
Esse é um tipo de software que torna possível um mapeamento completo do perfil comportamental dos profissionais. O mapeamento do perfil comportamental ainda possibilita fazer o acompanhamento do desempenho desses colaboradores.
Quando realizado adequadamente, a organização consegue, entre outros recursos, identificar quem são os candidatos que mais se aderem à cultura da empresa. Com isso, é possível direcionar esses candidatos para a função mais adequada aos seus perfis profissionais.
Entre as principais vantagens de um software de mapeamento de perfil comportamental, estão a redução do custo dos processos seletivos e a otimização do tempo empregado para efetivar uma contratação.
Dessa maneira, a organização ainda assegura o aumento da produtividade por meio do ajuste adequado de função e perfil. Como consequência, os índices relacionados ao turnover tendem a ser reduzidos.
2. Cloud Computing
A computação na nuvem, ou Cloud Computing, é um processo que utiliza a capacidade de armazenamento, memória e cálculo dos computadores e servidores interligados por meio da internet. Com essa tecnologia, os dados passam a ser armazenados em um servidor externo à organização e podem ser acessados de forma remota de qualquer dispositivo com acesso à internet.
Uma das vantagens do Cloud Computing é que ele é muito prático, pois não é preciso preocupar-se com a estrutura do armazenamento na internet — como número de servidores ou configurações de hardware para a utilização desses procedimentos.
3. Big Data
O Big Data é uma ferramenta de inteligência artificial muito importante, que gera, analisa e armazena uma grande quantidade de informações retiradas da internet. Essas informações podem ser estruturadas (em dados numéricos) ou não estruturadas (transações financeiras, correio eletrônico, áudios, entre outros) e impactam diretamente nos negócios cotidianos das empresas.
Contudo, é preciso lembrar que a principal relevância do Big Data está na maneira como essas informações serão utilizadas pela equipe de gestão de Recursos Humanos, e não na quantidade de informações apuradas.
O Big Data torna possível a análise de dados das mais variadas fontes e, com isso, permite a otimização das tarefas, o que contribui para a diminuição dos custos.
Isso é possível porque, ao identificar os problemas em tempo hábil, fica mais fácil criar ações imediatas para saná-los. Também, por meio desse processo, é possível detectar comportamentos suspeitos ou atitudes de cunho questionável antes que afetem a organização.
4. People Analytics
O People Analytics tem, aos poucos, ganhado cada vez mais espaço nas organizações. Isso porque ele é o reconhecimento de que as pessoas são o bem mais valioso de uma organização e, portanto, é preciso mensurar para entender o que as torna felizes, engajadas e produtivas nas empresas em que atuam.
O People Analytics usa dados da internet para identificar o comportamento dos colaboradores. Para isso, a organização recolhe informações de variadas fontes, como metadata (dados sobre dados), redes sociais, reviews de usuários, tendências de marketing e vendas, entre outras.
Essas informações são organizadas e apresentadas por um software de gestão, ou por um cientista de dados, de tal maneira que seja possível reconhecer os motivos que levam para os problemas em questão.
Mais uma vez, reconhecendo os problemas com antecedência, será possível fazer um plano de ação para resolvê-los antes mesmo que eles venham a interferir nos resultados da empresa.
5. Employee Experience
A Employee Experience, ou experiência do colaborador, conquista cada vez mais espaço no mercado de Recursos Humanos moderno, e passa a ser, em 2018, o principal foco do departamento de RH.
É certo que várias ações de endomarketing e iniciativas da empresa contribuem de alguma forma para a experiência do colaborador ser positiva em seu ambiente de trabalho.
Contudo, existem outras questões capazes de influenciar ainda mais uma boa experiência do colaborador, de forma qualitativa dentro da empresa. Um bom exemplo disso é o emprego de ferramentas eficientes que auxiliam os profissionais a fazerem seus trabalhos de forma mais rápida e correta.
Essas ferramentas compreendem softwares de treinamento online, aplicativos e quaisquer outros recursos tecnológicos que possam beneficiar uma boa experiência para o colaborador na realização de alguma atividade na empresa.
6. Benefícios exclusivos
Com o objetivo de atrair e reter os melhores talentos, diversas organizações estão implantando novas formas de benefícios, que podem ser diversos, variando desde assinatura da Netflix, mensalidade de academia paga pela empresa, até seguro de saúde extensivo a outros familiares.
Tudo depende do orçamento, da criatividade e da disposição dos profissionais de RH, para oferecer benefícios realmente atrativos para os colaboradores.
7. Ambiente de trabalho informal
Em 2018, a valorização de ambientes de trabalho informais cresce ainda mais. Isso se deve à entrada da geração Z no mercado de trabalho. Eles estão modificando toda a dinâmica do ambiente empresarial, fazendo com que as empresas passem a oferecer espaços alternativos para trabalhar, interagir e relaxar durante os intervalos.
Nesse novo cenário, é função do RH analisar qual ambiente pode ser estruturado, levando em consideração a cultura da empresa e o tipo de candidato que a organização deve ter como foco.
8. Treinamentos online
Não raro, a empresa emprega esforços em treinamentos para os profissionais dos demais setores e acaba deixando em segundo plano a capacitação dos profissionais dentro do próprio departamento de RH.
Como o ano de 2018 traz consigo diversos desafios para o setor de RH, a capacitação de toda a equipe é imprescindível. Invista em Learning Management Softwares (LMS) e torne o seu time de RH capaz de calcular, por exemplo, a produtividade dos colaboradores por meio da análise de dados gerados ao longo do tempo.
Finalmente, é preciso ter em mente que o novo RH é digital, inovador, emocionante e centrado nas pessoas. Assim, em 2018, à medida que as organizações concentram-se em engajar equipes, novas tecnologias sempre estarão surgindo para reter e encantar funcionários. Esteja preparado!
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