Na educação corporativa cada vez mais temos o desafio de capacitar pessoas fora da organização. Com os desafios atuais do mercado, a capacitação externa torna-se tão importante quanto a interna. No entanto, apesar da necessidade evidente, existem diferenças significativas entre ambas.

Por este motivo, a Impulse traz este conteúdo explicando as diferenças entre capacitação interna e externa e como você deve agir para fazer a diferença.

Projetos de capacitação eficientes X obrigatórios

Recentemente, vemos em nossos clientes e em diversos eventos sobre a evolução do RH,  projetos que integram processos e sistemas de performance e treinamento. Trabalha-se o ciclo de vida do colaborador, onde são apresentados os resultados do desenvolvimento dos profissionais desde a contratação até a aposentadoria.

Grandes empresas realmente estão trazendo impactos incríveis desse alinhamento e integração de processos.

Mas, uma coisa que chama atenção é ouvir várias vezes as palavras “obrigatório” e “compliance” dos apresentadores. Compliance no sentido de tornar obrigatório para seus funcionários fazer alguma coisa. O tom dos projetos muitas vezes ignora a empatia ou preocupação sobre o que esse funcionário aspira no seu desenvolvimento.

Percebemos que ainda há muito poucas ações “voluntárias” sobre o uso do sistema de gestão de talentos e HCM para colaboradores.

De certa forma isso é explicado pela necessidade do RH das organizações de mostrar um retorno sobre o investimento, levando os usuários a serem obrigados a fazer atividades que tem impacto “comprovado” no desempenho e resultado das empresas.

Essa forma de execução, acaba fazendo com que certos objetivos sejam atingidos, mas não da forma que deveriam. Desta maneira, fica evidente uma oportunidade para aumento da eficiência dos projetos de capacitação.

Essa situação é mais evidente quando falamos de pessoas externas a organização. Neste caso não existe a opção de “obrigar” a fazer algo. Então, qual o melhor caminho a seguir?

As particularidades do público externo

Muitos de nós (consultores, analistas e fornecedores) precisamos elaborar projetos em áreas que atuam no desenvolvimento de stakeholders externos da organização.

Com isso, logo percebemos uma grande diferença nesse perfil de aluno. A capacitação externa exige uma abordagem completamente diferente de projetos de gestão de talentos e HCM para colaboradores.

Nesse tipo de iniciativa a perspectiva do uso de um LMS com treinamentos e-learning e dos conteúdos onde o público alvo tem uma característica essencial a ser considerada: a voluntariedade. Para esses projetos os alunos são:

Você não pode obrigar esses usuários a entrar na sua plataforma LMS, obrigá-los a comprar conteúdo e obrigá-los a voltar. Eles precisam querer vir para aprender, compartilhar, comprar – e isso ocorre somente se você estiver se esta pessoa tiver o estimulo correto.

Diferenças da capacitação externa e interna

A capacitação externa possui 4 diferenças significativas em relação a interna. Estas características resultam em abordagens e funcionalidades diferentes de projetos de extended learning.

1 – Percepção do conteúdo

Alunos externos só interagem com o LMS, se acharem que vale a pena o seu tempo, esforço e dinheiro. Eles precisam adorar seu conteúdo e a experiência do seu LMS. Colaboradores internos interagem quando o treinamento está com o prazo chegando no final.

2 – Custos do conteúdo

Alunos externos muitas vezes têm que adquirir conteúdo. Colaboradores internos tem o conteúdo atribuído sem custos.

3 – Acesso ao conteúdo

Alunos externos têm mais de uma opção para acessar, comprar e engajar com os conteúdos. Alunos internos precisam realizar suas atividades sempre no seu LMS corporativo.

4 – Tecnologia de acesso ao conteúdo

Alunos externos podem entrar no seu LMS de diversas formas de tecnologia, navegadores variados, velocidade de internet, dispositivo móvel e de qualquer localização. Colaboradores internos são sempre usuários conhecidos, com os dispositivos conhecidos e pontos conhecidos de acesso e autenticação.

Todas as razões acima devem incentivar os profissionais da educação corporativa a se concentrar ainda mais na atração e retenção de usuários.

Cada parte da experiência de acesso, consumo de conteúdo e interação precisa ser divertida, moderna e engajante. O ambiente precisa ser mais convidativo, como o Facebook, Amazon e Youtube e menos com uma cara de LMS ou HCM tradicional.

Ações para fazer a diferença na capacitação externa

Agora temos novas ferramentas, praticamente desconhecidas em projetos focados nos colaboradores internos, tais como automação do marketing digital, social learning, gamification, mobilidade, e-commerce e SEO (search engine optimization). Essas são as principais preocupações e competências exigidas para os profissionais que atuam nessa área da educação corporativa.

Além disso, para ter sucesso na aprendizagem de alunos externos (extended learning), você precisa trazer paixão e relevância para a aprendizagem proposta a sua audiência. De outra maneira, seus usuários não vão voltar e com certeza vão procurar o conteúdo em outro lugar.

Esta é a nova face da aprendizagem estendida. Uma parte é aprendizagem, uma parte é marketing, uma parte é tecnologia e acima de tudo muita diversão e engajamento.

Se você está buscando referências para seu projeto de capacitação externa, não deixe de conhecer o case de sucesso da Apex Brasil nesse link.