Um termo que está aparecendo cada vez mais no meio corporativo é “gestão do conhecimento”. Traduzida da expressão em inglês “knowledge management”, essa prática foi definida por Girard & Girard como o processo de criar, compartilhar, usar e gerenciar o conhecimento e informação de uma organização.

Como aplicar a gestão do conhecimento?

Uma das estratégias de gestão do conhecimento é conhecida, em inglês, como “push strategy” e tem um viés claramente proativo.

Essencialmente, os colaboradores devem registrar seu conhecimento em um repositório compartilhado, como um banco de dados. E, quando for preciso, também devem recuperar dentro desse repositório o conhecimento registrado por seus colegas.

Por outro lado, há também a estratégia conhecida como “pull strategy”, que segue em uma direção diferente.

Quando necessário, colaboradores recorrem diretamente a um expert em determinado assunto, que vai “transferir” seus conhecimentos diretamente a quem os requisitou.

Essas estratégias também foram chamadas, respectivamente, de “codificação” e “personalização”, por Hansen et al. em seu artigo “What’s your strategy for managing knowledge”.

Existem, ainda, várias outras formas de aplicar a gestão do conhecimento na sua empresa. Entre elas, algumas das mais interessantes são o mapeamento de conhecimento e a contação de histórias.

O mapeamento de conhecimento permite identificar onde estão (ou quem são) os principais repositórios de informação dentro da empresa. Isso pode ser otimizado com a utilização de uma plataforma de e-learning.

Isso inclui desde a localização do manual para uso de software CRM até o nome de um colaborador que seja referência para entender as propriedades de uma certa matéria-prima usada na produção. Assim, quando é preciso acessar um conhecimento, o processo de consulta é mais ágil e eficiente.

A contação de histórias (ou storytelling) é um meio para a transferência de conhecimentos de maneira indireta, porém, muito eficiente. Vale a pena lembrar que, desde tempos antigos, o homem usa histórias para ensinar importantes lições de vida e valores aos mais jovens. É o caso das fábulas e dos contos de fadas.

Por que aplicar a gestão do conhecimento?

A prática da gestão do conhecimento traz inúmeros benefícios. Entre eles, podemos destacar:

  • Tem o potencial de melhorar as relações dentro do ambiente corporativo. Afinal, para que haja gestão de conhecimento, é necessário desenvolver uma comunicação mais ampla e transparente.
  • Possibilita encurtar os ciclos de desenvolvimento. Ou seja, a empresa leva menos tempo para atingir novas metas, já que usa de maneira cada vez mais eficiente o conhecimento adquirido para superar desafios.
  • Permite balancear os níveis de expertise dentro da organização. Com a gestão de conhecimento, você elimina o cenário em que poucos colaboradores sabem tudo e o restante são meros executores.
  • É um elemento facilitador para a inovação. O conhecimento bem gerido torna-se um recurso para identificar oportunidades e maneiras de concretizar novas ideias.
  • Protege o capital intelectual da empresa. Afinal, você sabe como é perigoso quando aquele colaborador que centraliza todo o conhecimento sai da sua empresa, sem fazer a transição adequada das informações para o restante da equipe.
  • Produz uma transformação na cultura organizacional. A gestão do conhecimento tem grande impacto para formar uma organização em que o aprendizado e a melhora contínua são elementos de base.

Nós falamos bastante sobre o repositório, um elemento central da gestão de conhecimento. Por meio dele, a empresa pode simplificar o registro e resgate de informações altamente relevantes.

Para a gestão de pessoas, um dos principais repositórios de informação é um bom software para avaliação de desempenho e gestão de competências dos colaboradores. Que tal conferir a solução da Impulse?